Criou-se um modismo no Brasil de um mês atrás até os dias de hoje pelo Ministério Público em dizer que todo MMN (Marketing Multinível) é na verdade uma pirâmide financeira, verdadeiramente umas até são e o fazem isto de forma escancarada e continuam fazendo livres e desimpedidas de qualquer embaraço judicial, outras, com um produto mais sólido e um projeto de mercado a longo prazo tem suas atividades suspensas, bens e movimentações financeiras bloqueadas, provocando a ira de quase 2 milhões de divulgadores no país.
E as outras pirâmides, dirão os mais exaltados, não vai suspender e bloquear! São um bando de corruptos Ministério Público e juízes dos casos em questão, atacarão outros… Quem está com a razão, empresas, divulgadores, MP e Justiça?
Certo é que, aquela que no meu entender tem o produto de mais fácil aceitação e vendável de todas está proibida de cadastrar novos distribuidores e de vender seu produto para o consumidor final. A BBOM teve suas atividades bloqueadas e suspensas desde o dia 10 de julho. Vamos as considerações:
Primeiro, entendo ser desnecessário aval da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para que a Embrasystem comercialize os rastreadores de automóveis, ora, seria o rastreador equiparado a dinamite, por exemplo, que necessita de autorização e fiscalização do exército para ser comercializada? Acho que não! Não seria o aparelho bloqueador um produto comum!
Poderia sim exigir autorização da empresa que monitora os bloqueadores instalados nos automóveis por está utilizar sinal de rádio frequência, GSM ou GPS para rastrear os bloqueadores e ai caso não fosse apresentada tal autorização aplicar multa ou mesmo compor o problema através de um TAC (termo de ajustamento de conduta), explico!
TAC = é um título executivo no qual o Ministério Público e a BBOM firmariam um compromisso com estipulação de multa e ou sanção administrativa em caso de descumprimento, em que esta receberia um prazo para se adequar a legislação, buscar junto a Anatel a autorização para fazer a monitoração destes bloqueadores.
Outro ponto que discordo na liminar concedida é a proibição da venda de novos bloqueadores, até por conta da suposta falta de autorização.
Inobservou o Ministério que uma das formas de verificar se a BBOM praticava ou não pirâmide financeira era verificar mesmo depois do bloqueio dos bens da empresa a quantidade de bloqueadores vendidos e consequentemente instalados nos automóveis para conhecer o faturamento com a venda do bloqueador e fazer uma projeção a longo prazo, o que daria base para saber se a empresa é sustentável ou seu faturamento advinha exclusivamente da entrada de novos associados.
Outro ponto importante é que este mercado está em franca expansão já que a partir de janeiro de 2014 20% de todos os carros novos deverão sair da fábrica com sistema de rastreamento, sendo em agosto 100% de toda a frota. http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,a-partir-de-janeiro-carros-novos-terao-de-ter-rastreador-,900425,0.htm
O que impede da BBOM firmar parceria com uma grande montadora para fornecer os bloqueadores e ou mesmo conceder desconto aos clientes desta que contratarem seus serviços?
Por fim, as cerejas do bolo, as aberrações, o cúmulo do absurdo a embasar a fundamentação desta liminar, quais sejam, um, a empresa teria vendido mais produtos do que poderia entregar, ora ora, se vende mais do que pode entregar não significa que tem um produto altamente vendável, não significa que as vendas sustentariam a empresa?
Realizar um Termo de Ajustamento de Conduta para que a empresa vendesse apenas o que pudesse entregar não seria suficiente? Acredito que sim!
O segundo ponto e também esdrúxulo argumentado pelo Ministério Público é aumento expressivo no faturamento da BBOM nos últimos meses que teria saltado de R$ 300 mil no ano passado para R$ 100 milhões de reais em março de 2013. Pergunto, com divulgação é impossível uma empresa multiplicar seu faturamento? É proibido por lei uma empresa faturar alto com os produtos que comercializa? Concerteza não!
Fato é que este MODISMO instalado que todo MMN é pirâmide financeira prejudica algumas empresas sérias, protege consumidores desavisados de gente mal intencionada, mas, em meu entendimento a BBOM está sendo seriamente prejudicada.
Luciano Rodrigues 
Concordo com o texto frente e verso! Na verdade, não há uma preocupação com a seguridade financeira e social. Há sim é uma guerra empresarial ou industrial e política. Não há nada na BBOM e nem na Telexfree que cause prejuízo devido ao reembolso mensal que se pode receber independente de cadastrarem mais pessoas mesmo sendo claro que essa garantia é assegurada pelas empresas advinda dos novos cadastros mas não tão somente daqueles que não conseguem trazer ninguém, mas de todos no geral, ou seja, sendo um sistema que dá condições dos fracos em desenvolvimento ter retorno garantindo um ganho mínimo, obviamente a procura de interessados em se cadastrar nessas empresas se torna obviamente grande pela sociedade, sendo simples assim o suficiente para ser seguro se associar a empresa.
Ótimo artigo parabéns!
Boa tarde, eu moro em Franca SP capital do calçado masculino, aproveitando o gancho, aqui tem centenas de empresa de calçados, quase todas já venderam sua produção até Dezembro, mas na verdade ainda vão produzir esses calçados para ser entregues, agora a BBom não pode vender rastreadores mais do que produz?, qual a diferença, gostaria que esses Promotores e Juizes pudessem me explicar.
Luiz,
você está certo, isto que acontece ai é crime? Justificar a paralisação com base em argumentos como estes é ridículo e irresponsável!
Abs